sábado, 21 de abril de 2012

A Bandeira do Divino




A bandeira e a coroa do Divino são os símbolos centrais da festa, onde giram todos os rituais. A bandeira ainda conserva os mesmos padrões, confeccionada em tecido vermelho, com uma pomba com asas abertas ou bordada e estampada em branco no centro. Em algumas ainda encontramos ramos bordados nas laterais. Na ponta de seu mastro encontramos uma pomba que pode ser de madeira com as asas fechadas (denominada de bandeira pobre que sai em peregrinação realizando o peditório) ou de prata com as asas abertas que se utiliza nas cerimônias e na cortejo. Esta pomba está sempre ornamentada com fitas e flores. As fitas são sempre renovadas e acrescidas, pois pode-se pagar uma promessa ao Divino colocando uma fita colorida em sua bandeira. O tamanho do comprimento da fita é sempre da altura da pessoa que está pagando a promessa. O número de Bandeiras é variado. Temos municípios, a exemplo de Itajaí, que costuma também levar para as festas uma bandeira do Divino branca que simboliza a paz - Este ritual é feito pelos devotos do Divino.

  
Coroa
  
Em prata lavrada, insígnia principal de tini conjunto Formado por Cetro e Salva. No litoral catarinense varia apenas quanto ao tamanho. Usa-se, ainda hoje, apenas uma coroa, ao contrário dos Açores, onde em algumas cerimônias na casa do Divino, aparecem várias coroas. A coroa é o símbolo principal das festas do Divino Espírito Santo, levada nos cortejos pelo casal de Festeiros sob guarda da corte e autoridades eclesiásticas. Quando chegamos ao ponto mais venerado da festividade, a coroação, som dúvida ela e a figura principal.
     
Cetro
  
Bastão de prata lavrada com unia pomba alçada à ponta, sempre enfeitado por fitas vermelhas e brancas, as cores do Divino, carregado pelo Casal Festeiro (geralmente pelo homem, junto com a coroa sob a salva). Em alguns lugares, quem carregava o cetro era o imperador (festeiro) e sua companheira carregava a coroa sob a salva, talvez urna alusão ao poder que o bastão representava, Em alguns rituais de coroação, a imperatriz ficava com o cetro co imperador com o espadim. Onde ainda se conserva este símbolo, isto acontece.
      
Salva
   
Também de prata, servia para apoio da coroa e do cetro quando do cortejo imperial, ou, na missa, ficava apoiado sobre o altar, às vezes sobre a mesa do padre que conduzia a cerimônia religiosa. No teatro ficava ao lado do casal imperador para sustentara coroa e o cetro.
      
Fonte: Mane da ilha

Por: M a r q u i n h o s

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