segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Carros de som


O uso de carros de som na cidade para fins eleitorais têm contrariado os limites estabelecidos pelas legislações sobre meio ambiente Federal e do Estado, bem como os princípios basilares relacionados ao meio ambiente e reconhecidos pela Constituição brasileira que jamais permitiriam a concretização de absurdos como esses. Desta forma, os moradores de Água Branca devem cobrar do Poder Público local não apenas a elaboração de leis municipais proibindo expressamente o uso dos carros de som para fins eleitorais como também exigirem que os respectivos órgãos de fiscalização façam cumprir a legislação já existente.

Está um absurdo a grande quantidade de carros de som de políticos em Água Branca. É tanta barulheira que uns atrapalham os outros e ninguém consegue compreender nada. Tem musicas de candidatos, plagiadas de sucessos conhecidos, que não deixam as pessoas entenderem nada da mensagem do nome e do número. Só barulho e muita perturbação. Já está mais do que provado que os sons acima de 50 decibéis aumentam os casos de insônia, atingindo o sistema nervoso e contribuindo para o “stress”, bem como a incidência de dores de cabeça, depressão, distúrbios hormonais, problemas digestivos e cardiovasculares.
Toda época de campanha política é a mesma coisa. Mas dessa vez está ainda pior. O povo de Água Branca deve tomar a decisão de não votar em políticos que já estão faltando com respeito antes mesmo de se elegerem. É um absurdo a falta de respeito dos motoristas dos carros de som que divulgam a propaganda eleitoral de alguns políticos. Onde está a educação que eles mesmos cantam nos versos? Onde está o respeito? O limite com os eleitores que estão dentro de suas casas, com suas famílias, com crianças pequenas, com idosos? Para que um volume tão alto de som? Não somos surdos! Não é pelo grito que um político prova que ele é o mais confiável.
Isso está parecendo um terrível concurso de quem grita mais alto, enquanto o que tem de importar é o conteúdo das propostas, as ações, os objetivos. Quem está medindo esse som e cuidando o horário que estão circulando na cidade? Quem está dentro das nossas casas, nas ruas, medindo o volume desse som para ver se ultrapassou o limite permitido? Como sabem se estão abusando? Os meus ouvidos sabem e acredito que os ouvidos de muitas outras pessoas também sabem. Será que não bastam as ruas tomadas pelos panfletos? Queremos poder descansar, dormir na hora que quisermos, por vários motivos, ou por ter trabalhado toda a noite, ou por ter ficado cuidando de alguém e, por isso, o horário de descanso não é o convencional da maioria.
Nem todos têm os mesmos horários. Lembrem-se: o limite da sua liberdade termina quando começa a dos outros! Não importam os motivos. O que precisamos é de respeito antes ainda de eleger alguém. Se não podem diminuir o absurdo do volume dos carros de som, então que os motoristas tenham a consciência e o respeito de usarem o bom senso e baixar o volume. E, enquanto estiverem com o volume do som baixo experimentem olhar para os lados. Vocês verão que tem casas perto das esquinas e, nessas casas, existem várias pessoas, com várias situações e com várias necessidades. E essas mesmas pessoas, também, estão repensando em quem confiar os seus votos!
fONTE: AcessePiauí
Por: M a r q u i n h o s

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