quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Professor bonzinho o caramba!



É comum notar que boa parte dos alunos reivindica que querem ter aulas com professores "bonzinhos", comentam entre eles que este ou aquele professor é chato enquanto beltrano ou fulano são "bonzinhos". Quando tentamos explicar para um aluno como deveria ser a postura adequada deles para com os professores, em muitos casos, acontece um desgaste e fica a impressão de que estamos nos justificando pelo fato de sermos os chatos.

Alguns pais de alunos, embalados nos comentários dos filhos e distantes das práticas pedagógicas, também comentam que seus filhos têm dificuldades em aprender, pois que tal professor ou professora é chato.
A complexidade do processo ensino-aprendizagem envolve vivência em sala de aula e muito estudo através de leituras e reflexões de textos produzidos por estudiosos que têm uma conexão satisfatória com o ambiente escolar. Não raro as bibliografias de concursos para professores requisitam algumas obras com pouco (ou nenhuma) correspondência com a realidade vivida em grande parte das salas de aula. Tais livros pregam que é essencial que o professor seja "bonzinho" agradável, que crie um ambiente propício à aprendizagem, e por aí vai.
Estas propostas estão apenas parcialmente corretas. Uma simples troca de palavra pode melhorar toda proposta, a palavra a ser trocada é essencial. A substituição ocorreria com a palavra desejável. 
Neste caso concordamos com Rosely Sayão (Quem quer brincar de escolinha? Folha de São Paulo, Equilíbrio, p.12, 30 nov. 2010.) "A função do professor não é ser legal, bonzinho ou camarada: é ensinar. E professores rabugentos também ensinam bem." Outro fator ressaltado no artigo da psicóloga é a necessidade que o adolescente tem de lidar com vários tipos de adultos, pois dessa forma seria possível lidar com variadas situações difíceis que podem surpreendê-los na vida adulta.
Essa é a realidade do dia-a-dia em grande parte das escolas. Vale ressaltar que o fato de ocorrerem afinidades entre professor-aluno, professor-classe pode até ser positivo. Ser agradável e/ou criar situações agradáveis em todas as circunstâncias (quase impossível) pode, também colaborar. Porém, não são os únicos pré-requisitos para uma boa aula.
Em determinadas circunstância a suposta "bondade" do professor pode ser reflexo de uma fragilidade nas suas atitudes e na sua compreensão do conteúdo. Soa com um subterfúgio para amenizar uma dificuldade a ser sanada.
Seria interessante que houvesse uma compreensão mais abrangente quanto o perfil dos professores, esses profissionais não têm, necessariamente, que ser eternos "bonzinhos". O ideal é que sejam bem preparados, responsáveis com sua profissão e que tenham objetivos bem nítidos e definidos para trabalhar em suas aulas. O que vier depois é lucro.
Melhor ainda se esse entendimento estivesse presente entre alguns teóricos da educação que tem maior vivência em pesquisas acadêmicas do que com a realidade das salas de aula. De todo modo, não podemos desprezar as pesquisas acadêmicas, essenciais para provocar reflexões, mas devemos mesclá-las com nossa vivência. Que por sinal é complexa, heterogênea e sofre variações dependendo da escola, da classe social do sistema legal; dentre outros componentes sociais. 


segundo http://www.webartigos.com/artigos/o-professor-bonzinho/54052/

Professor bonzinho o caramba, na maoiria das veses responde mal, nimguém tem nada ver com os probemas pessoais de cada um ou de se vestir de um jeito emgraçado ou de dar liberdade para tal brincadeira, somos alunos estamos para nos divertir e aprender algo legal :)
ele diz :  tudo quem faz é o relator da onu.
ele passa: Relator especiaal da ONU= Relato sobre a União das nações unidas
Cai na prova:  O relator especial da onu diz que os povos indigenas (...)  complica né? não vamos saber casi tudo diferente e os professores qurem que agente descubra o que eles querem  nos passar e não vamos saber.
Por: Ma r q u i n h o s

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