quarta-feira, 12 de outubro de 2011

As Selvas




Um silêncio de morte entrou no seio às selvas. 
Já não pisa Diana este sagrado chão, 
Nem já vem repousar no leito destas relvas 
Aguardando saudosa o amor e Endimião. 

Da grande caçadora a um solicito aceno 
Já não vem, não acode o grupo jovial; 
Nem o eco repete a flauta de Sileno, 
Após o grande ruído a mudez sepulcral. 

Mas Diana aparece. A floresta palpita, 
Uma seiva melhor circula mais veloz; 
É vida que renasce, é vida que se agita; 
À luz do teu olhar, ao som da tua voz! 

Por: Garoto Uzumaki

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